segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O Brilho do Mundo



Era uma vez (em um passado próximo, tão próximo que parecia presente, ou até, talvez, um dia de noite), um rapaz (por que não uma moça?) que vivia tempos de alegria, paz e prazer. Tempos de luzes noturnas, de emoções criadas por notas musicais que nunca paravam de soar, de interpretações que lhe ensinavam a vida e seus segredos...


E assim, ele (ou ela) continuaria rindo e vivendo, sem medo de nada, de nada mesmo, a não ser...deixa pra lá, essas coisas nem devemos ficar pensando muito, ou melhor, devemos esquecer isso, pensar em coisas boas e aproveitar a vida!

E lá retornava ao seu bom pensamento. Um bom emprego, um bom futuro, casar não fazia parte dos planos, mas, independente disso, sempre foi uma boa pessoa... a não ser por algumas brigas, nada de mais;  um pouco desobediente até, mas bem pouco; e o "cabeça" também usa e é inteligente, nem deveria ser proibido; todo mundo trai às vezes,  somos jovens e humanos e... cheios de hormônio e tal, como os médicos dizem hahaha, não é?

Bem, uma vez tentaram falar com ela (ou ele) de igreja, mas, com sua inteligência, logo despistou, respondeu daquele jeito que acabamos de ler e tadinho do irmãozinho.

Mas o fato é que, no sábado, depois de seu cônjuge por um dia ir embora, aquele pensamento (o qual nem deveria estar pensando) voltava, como sempre. Porém, desta vez, foi diferente. Logo se lembrou do irmãozinho, porque esse crentizinho burro falou de um vazio que não conseguia ser preenchido por nada a não ser por Jesus. Esse ignorante fanático disse, também, que não é a igreja que salva e sim Cristo.

Como logo se lembrou, logo se esqueceu: pegou  no sono e sumiu com o chatinho da memória.

Sonhou que morreu e foi para o inferno. Mas, óbvio, era psicológico, porque isso nem existe.

O que existe é o aqui e o agora, o prazer, a música, mulheres, dinheiro, homens, drogas, não é?

Enfim, o fato é que isso tornou a acontecer sempre e então...

...o fim fica a seu critério.








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