terça-feira, 31 de julho de 2012

Um pouquinho da Bíblia histórica.



Coincidência ?

Os documentos originais da Bíblia ainda existem?
Não, pois foram gravados em materiais perecíveis: Papiro e pergaminhos.

Se os originais não existem, como podemos ter a certeza da fidelidade dos textos da Bíblia?
Os textos bíblicos foram preservados por copistas muito meticulosos. Pouco depois da escrita dos originais, começou a produção de cópias à mão. Aliás, o copista das Escrituras era uma profissão em Israel (confira. Esdras 7:6 e Salmo 45:1).

A palavra hebraica para copista é sofér, que significa contar, registar. E, efetivamente, os copistas calculavam a letra central do Pentateuco, a frase central de cada livro e quantas vezes cada letra do alfabeto (hebraico) ocorria nas Escrituras. Qualquer lapso de contagem implicava a destruição de toda a cópia e a criação de uma nova desde o princípio. Este método de verificação cruzada permitia que nem sequer uma letra do texto bíblico fosse omitida, na medida em que, à semelhança da escritura romana, em que as letras têm valor numérico (ex. V = 5; L = 50, etc.), também na língua hebraica, aramaica e grega, cada letra corresponde a um determinado valor numérico.

Perante o esforço que representava, designadamente a contagem das 815.140 palavras das Escrituras e o seu valor numérico, tal constitui a garantia do máximo grau de exatidão.

A maior evidência dessa correspondência e exatidão é que existem, na atualidade, mais de 6000 manuscritos das Escrituras hebraicas (na íntegra ou em parte) e 5000 manuscritos do Novo Testamento em grego, que apesar de terem sido escritos com uma distância temporal entre si (de vários séculos), são cada um o espelho do outro.

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