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Coincidência ? |
Os documentos originais da Bíblia ainda existem?
Não, pois foram gravados em materiais
perecíveis: Papiro e pergaminhos.
Se os originais não existem, como podemos ter a certeza da fidelidade
dos textos da Bíblia?
Os textos bíblicos foram preservados por copistas muito meticulosos.
Pouco depois da escrita dos originais, começou a produção de cópias à mão.
Aliás, o copista das
Escrituras era uma profissão em Israel (confira. Esdras 7:6 e Salmo
45:1).
A palavra hebraica para copista é sofér,
que significa contar, registar. E, efetivamente, os
copistas calculavam a letra central do Pentateuco, a frase central de cada
livro e quantas vezes cada letra do alfabeto (hebraico) ocorria nas Escrituras.
Qualquer lapso de contagem implicava a destruição de toda a cópia e a criação
de uma nova desde o princípio. Este método de verificação
cruzada permitia que nem
sequer uma letra do texto bíblico fosse omitida, na medida em que, à semelhança
da escritura romana, em que as letras têm valor numérico (ex. V = 5; L = 50,
etc.), também na língua hebraica, aramaica e grega, cada letra corresponde a um
determinado valor numérico.
Perante o esforço que representava, designadamente a contagem das
815.140 palavras das Escrituras e o seu valor numérico, tal constitui a
garantia do máximo grau de exatidão.
A maior evidência dessa correspondência e exatidão é que existem, na
atualidade, mais de 6000 manuscritos das Escrituras hebraicas (na íntegra ou em
parte) e 5000 manuscritos do Novo Testamento em grego, que apesar de terem sido
escritos com uma distância temporal entre si (de vários séculos), são cada um o
espelho do outro.